sexta-feira, 5 de outubro de 2012

APRESENTAÇÃO DO PROJETO

Apresentação do Projeto Educando com a Horta Escolar e a Gastronomia - PEHEG
























Eco Turismo em Arroio do Sal

Cidade
 
Eco Turismo Rural
 
 
 
Foto: Marta Maria da Silva
 
     
 
O Turismo Rural Campeiro foi criado para expandir a vocação turística de Arroio do Sal
 
 
 

Arroio do Sal: Terra do Campeirismo Situado no Litoral Norte do Rio Grande do Sul e é conhecido por suas águas límpidas e sua natureza preservada. Em 2006, o município lançou, em parceria com a Emater/RS um novo projeto que expande sua vocação turística também para o Turismo Rural Campeiro.

A área rural de Arroio do Sal representa 1/3 da área total do município e está localizada à beira da Lagoa Itapeva, o que proporciona um cenário privilegiado. Sem contar que o Roteiro inova ao oferecer atrações como passeios contemplativos e lazer campeiro.

O Turismo Rural Campeiro tem o objetivo de valorizar o artesanato, as tradições campeiras e a vocação para o ecoturismo, que se destaca em função dos belíssimos cenários naturais ainda preservados como por exemplo, a Mata de Restinga com flora e fauna associadas. Três fazendas fazem parte do roteiro: Caramuru, Pousada da Lagoa e Matão, acompanhe o que cada uma lhe oferece:



Fazenda Caramuru Estrada do Mar, km 72 Proprietário: Raul Freitas de Matos Telefone: (51) 98682881
A “caramuru” oferece um inédito conjunto de atrativos: museu equoterapia, doma racional, musculação de cavalo (com piscina), além de demonstrações como ‘vaca louca’, doma gaúcha e provas de tambor e rédeas, além de uma autentica Tafona de Farinha.

O visitante pode desfrutar de cavalgadas guiadas ao Pontal da Ilha, um dos recantos mais extraordinários da região, passando por trilhas na mata revivendo a história dos antigos tropeiros do Litoral Norte.



Fazenda Pousada da Lagoa
Estrada do Mar, Km 60 - www.fazendapousadadalagoa.com.br Proprietário: Antônio Carlos Pereira Valim Telefones: (51) 9974.2791 e (51) 9983.2815

Conforto e beleza é o que você encontra na Fazenda Pousada da Lagoa que é valorizada pelo incrível cenário da Lagoa Itapeva, além de oferecer trilhas por entre as matas nativas que transmitem a grandiosidade de um cenário incomparável e inesquecível. A Fazenda ainda oferece espaço para jet sky, remo, moto náutica, passeios de lancha, piscina, cabanas mobiliadas, churrasqueiras e um pessoal treinado para receber hospedes e visitantes de todo o Brasil e países visinhos.



Fazenda Matão
Estrada do Mar, Km73
Proprietário: Paulo Matos
Fone: (51) 9896.3933

Aberta aos sábados para grupos com agendamento, a tradição, história e natureza são os principais atrativos da Fazenda Matão, que possui um Museu Campeiro, com peças centenárias e fogão a lenha, além do verdadeiro chimarrão servido em chaleira de ferro. A Fazenda possui trilhas repletas de atrativos naturais e apresenta demonstrações de laço, prova campeira e um cão campereador que auxilia o proprietário na lida com o rebanho. 

Paraíso Ecológico em Arroio do Sal

Cidade
 
Parque Tupancy
 
 
 
Foto: Marta Maria da Silva
 
     
 
Entre os animais que podem ser observados no Parque, está a Capivara
 
 
 

Paraíso ecológico em Arroio do Sal
 
O Parque Natural Tupancy possui 21 hectares e é uma Unidade de Conservação criada pelo município de Arroio do Sal em 1996. Ele está localizado no Balneário Tupancy, entre as praias de Rondinha Velha e Balneário Atlântico, distante 180 quilômetros de Porto Alegre. A Unidade de Conservação tem o objetivo de proteger os recursos naturais característicos da região costeira e da Mata Atlântica do Rio Grande do Sul, especialmente ecossistemas de dunas, lagoas interiores, banhados, mata de restinga, bem como flora e fauna associadas a esses ambientes.

Os visitantes podem realizar trilhas, as principais são a da Lagoa de Banho e da Coronilha, ambas com 30 minutos de duração, além de poder observar capivaras, ratão do banhado, tartarugas, marreca piadeira, galinhola, gambá, lebre, jaçanã, garça, biguá, socó e o cisne-do-pescoço-preto. Esses animais misturam-se a variadas espécies de pássaros como suiriri, corruíra, cambacica, cardeal do banhado, martim-pescador que juntos compõe um complexo e incomum cenário a beira mar.

Já no ambiente de dunas pode-se encontrar diferentes tipos de cactus, capororoca, caúnas e vassouras, além de vegetação como araçás, figueira-de-folha-miúda, chá-de-bugre, ambira, aroira-brava, chal-chal, que formam um conjunto característico da Mata Atlântida. Isso tudo somado as bromélias, orquídeas e cipós localizadas nos galhos de árvores de grande porte; a variedade de espécies aquáticas, como o junco, aguapé e o repolho d’água; e a mata de restinga sobre as dunas quase extinta no Litoral Norte, formam um cenário inesquecível.

Essa diversidade biológica é a característica marcante do Parque Natural Municipal Tupancy, que é visito por pessoas do mundo inteiro. Se você também quer desfrutar de um espaço consciente de preservação o Parque funciona de  segunda à sexta-feira, pela manhã, das 8h30min às 11h30min, e tarde, das 13h30min às 18h30min. O telefone para contato é (51) 3606.1391.
 

 
     

Conhecendo Arroio do Sal

Cidade
 
Histórico
 
 

No início do Século XVII, navegantes espanhóis e portugueses deram início à exploração do Rio Grande do Sul e encontraram três principais grupos indígenas: Tupi-Guarani, Jês ou Tapuias e Pampeanos. Os Carijós, que habitavam os litorais gaúcho e catarinense, integravam o Tupi-Guarani. A presença deles em Arroio do Sal é comprovada através de evidências arqueológicas como cacos de cerâmicas e sambaquis.

Vale ressaltar que todo o Litoral Norte do Estado fez parte de sesmarias, ou seja, lotes de terras incultas ou abandonadas, que os reis cediam a quem se dispusesse a cultivá-las. Ao longo do tempo, elas foram compradas e vendidas até a área ser dividida em três latifúndios: o do norte recebeu o nome de Sítio Itapeva, o do centro de Estância do Meio e o do Sul de Sítio do Inácio.

Essas sesmarias, somada a mais uma doada em Torres, formaram quase 70 municípios ao longo dos séculos XIX e XX. A primeira região habitada de Arroio do Sal foi a Estância do Meio, que era subdividido em: Raizeira, Estância do Meio, Três Arroios e Figueiras. Tanto que, de acordo com o Mapa Estatístico das Propriedades do RS de 1846, a Estância do Meio contava com 17 propriedades.

Essas comunidades viviam do cultivo agrícola, do gado e da pesca realizada na Lagoa Itapeva, que geralmente era feita nas épocas de enchente e à noite. Até meados de 1920 os habitantes de Estância do Meio não tinham o costume de ir até o mar. À distância, de cerca de seis quilômetros, e as dificuldades eram grandes. O trecho era compreendido de matos, imensas dunas, inúmeros arroios e terrenos alagadiços.

Quando um morador se aventurou a chegar até a beira-mar, descobriu que lá havia peixe em abundância e com diversidade, além do marisco. Assim, a notícia se espalhou e outros moradores também passaram a fazer o trajeto e com mais freqüência.  Só que a ida e volta demandava muito tempo, tornando-se mais fácil acampar no local, então, os moradores de Estância do Meio passaram a construir cabanas onde ficavam por até 15 dias.

Por volta de 1939 e 1940, com o andamento da II Guerra Mundial o sal ficou escasso e alguns habitantes da Costa da Lagoa, se deslocavam até às margens do arroio, junto à figueira, para fabricar sal, retirando água do mar, em quantidade suficiente para suas necessidades. Por volta de 1939, um tropeiro vindo de Santa Catarina construiu uma moradia bem próxima aos cômoros, tornando-se o primeiro morador efetivo de Arroio do Sal.



Bibliografia:
FARIAS, Márcia Regina Castro
Arroio do Sal: Crônica de uma Cidade
2ª edição, EST Editora, 2009

Conhecendo o projeto




 
PROJETO  “EDUCANDO COM A HORTA ESCOLAR E A GASTRONOMIA”

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
1.    Secretária Municipal de Educação e Cultura
            Andréia dos Santos Nunes

2.    Coordenadores do Projeto:
Maicon Bauer  Schardosin– Técnico da Sec. Meio Ambiente (coordenador municipal);
Tânia Marisa Alves Trindade – CAE;
Silvia Teresinha  da Rosa Dias – SMEC;
Vera Ramos Barcelos – Nutricionista;
Simone Andréia da Rosa Dias – Coordenadora pedagógica;

3.    Clientela:
Assegurar a formação mínima de 50 profissionais: 20 diretores/ coordenadores pedagógicos; 10 merendeiras; 30 professores; (fizemos alguns ajustes para o município)
4.    Duração: de agosto a dezembro de 2012
5.    Coordenação: Maicon Bauer Schardosin

APRESENTAÇÃO:

       O Projeto Educando com a Horta Escolar e a Gastronomia representa uma importante estratégia no enfrentamento dos desafios impostos pela busca de segurança alimentar e nutricional no Brasil e no mundo.
     Por meio desse projeto,  será  possível debater com os diversos segmentos da escola as questões sociais, econômicas e culturais que dizem respeito ao direito humano à alimentação adequada e à garantia da alimentação como direito social.
     Como uma ação de educação alimentar e nutricional do Programa Nacional de Alimentação Escolar, o Projeto oferece aos municípios participantes reais possibilidades de trazer para dentro da escola e dos debates com a comunidade a complexidade e os desafios relacionados à cultura de hábitos alimentares saudáveis, à relação sustentável com o ambiente e à prática pedagógica dinâmica e promotora de aprendizagens.
     Com o Projeto Educando com a Horta Escolar e a Gastronomia, parte-se do entendimento de que, por meio da promoção da ação escolar e de uma educação integral dos educandos, é possível gerar mudanças na cultura da comunidade no que se refere à alimentação, à nutrição, à saúde e à qualidade de vida de todos, sobretudo, tendo a horta escolar como eixo gerador dessas dinâmicas.
     O estímulo a uma alimentação saudável e sustentável a ser desenvolvido por intermédio do Projeto gera impactos do ponto de vista pedagógico (entendimento sistêmico e processual do meio ambiente e das relações sociais), alimentar (introdução de produtos da horta orgânica na alimentação escolar), nutricional (fornecimento de alimento sadio e equilibrado) e formação continuada do corpo docente (qualificação dos professores e discussão do tema gerador no currículo escolar) e da comunidade escolar. Além disso, espera-se um impacto direto fora da escola, já que a horta será um eixo dinamizador de vínculos e processos de interação entre os Governos Federal, Estadual e Municipal no apoio de ações de comercialização voltadas aos agricultores familiares, a fim de inseri-los no fornecimento de produtos para alimentação escolar.
     A horta é um instrumento lúdico que auxilia os educadores na tarefa de conscientizar as crianças e adolescentes quanto à necessidade de práticas alimentares mais saudáveis, quanto ao fortalecimento das diversas culturas regionais do país e das possibilidades de aproveitamento integral dos alimentos que consumimos.
“ Horta se parece com filho. Vai acontecendo aos poucos, a gente vai se alegrando a cada momento, cada momento é hora de colheita. Tanto o filho quanto a horta nascem de semeaduras. Semente, sêmen: a coisinha é colocada dentro, seja da mãe/mulher, seja da mãe/terra, e a gente fica esperando pra ver se o milagre ocorreu, se a vida aconteceu. E quando germina – seja criança, seja planta- é uma sensação de euforia, de fertilidade, de vitalidade. Tenho vida dentro de mim! E a gente se sente um semideus, pelo poder de gerar, pela capacidade de despertar o cio da terra.” (Rubem Alves)


JUSTIFICATIVA:

     A horta é um instrumento lúdico que auxilia os educadores na tarefa de conscientizar as crianças e adolescentes quanto à necessidade de práticas alimentares mais saudáveis, quanto ao fortalecimento das diversas culturas regionais do país e das possibilidades de aproveitamento integral dos alimentos que consumimos.
     Outro aspecto relevante é o debate que se promove quanto à questão ambiental. O projeto desenvolve trabalho de  formações na área de meio ambiente, com o objetivo de promover atividades que garantam a melhoria das condições ambientais e a conscientização da  comunidade escolar quanto à importância de discutir temas como: água, compostagem, agricultura orgânica entre outros.
     A horta na escola é uma estratégia capaz de:
1. Promover estudos, pesquisas, debates e atividades sobre as questões ambiental, alimentar e nutricional;
2. Estimular o trabalho pedagógico dinâmico, participativo, prazeroso, inter e transdisciplinar;
3. Proporcionar descobertas;
4. Gerar aprendizagens múltiplas;
5. Integrar os diversos profissionais da escola por meio de temas relacionados com a educação ambiental, alimentar e nutricional.
     O Projeto objetiva formar profissionais da educação, da saúde e membros da comunidade escolar para o exercício de uma alimentação saudável e ambientalmente sustentável, utilizando-se da horta como eixo gerador de uma prática pedagógica mais participativa e de um processo de dinamização do currículo escolar.
     O Projeto prevê ações especialmente direcionadas ao processo de  fortalecimento dos agentes sociais da comunidade escolar por meio da formação, implantação de hortas escolares, implementação de projetos e currículos escolares dinamizados sob a ótica de sustentabilidade ambiental e segurança alimentar e nutricional, implementação de mecanismos de compra direta de gêneros alimentícios viabilizados junto a agricultores familiares locais em consonância com as diretrizes do PNAE.
     O projeto fundamenta-se na necessária articulação das áreas de educação/currículo, ambiente horta, gastronomia e alimentação/nutrição. Essas áreas trabalham concomitantemente no desenvolvimento das atividades, seja de formação, de diagnóstico,de implantação de hortas ou de acompanhamento/monitoramento.
     A área de educação é responsável por apresentar a horta escolar como um instrumento pedagógico de desenvolvimento da educação alimentar e nutricional, ambiental, bem como de todo o currículo.
     A área de nutrição objetiva a promoção de uma alimentação adequada, saudável e sustentável na comunidade escolar. Nesse sentido, fundamenta tecnicamente os profissionais das áreas desenvolvendo temas correlatos às questões  alimentares e nutricionais.
     A área de meio ambiente/horta escolar objetiva habilitar a comunidade escolar em atividades técnicas que possibilitem a implantação e implementação de hortas escolares, oferecendo informações básicas sobre técnicas alternativas para plantio em hortas escolares (plantio na vertical utilizando reciclagem de embalagens, como garrafas plásticas, leite longa vida, potes plásticos, etc); coleta seletiva de lixo nas escolas para produção de adubo orgânico, em composteira e em minhocário; produção de mudas de hortaliças em estufas e utilização racional da água na irrigação das hortas escolares, tendo como alternativa captação da água de chuva. Abordam, ainda, temas que incluem noções de técnicas agrícolas básicas para estruturação de uma horta escolar.
     A área da gastronomia visa a dinamização da alimentação escolar no espaço educativo ; refletir sobre as condições concretas da história da gastronomia, seu surgimento, papel na alimentação humana e seu papel na cultura de um determinado povo ou lugar; refletir sobre o papel social da Gastronomia; propor estratégias para desenvolver pratos saudáveis e atrativos.           

O PROGRAMA:

}  Visa à formação de agentes para dinamização da alimentação escolar no espaço educativo a partir da gastronomia e da sustentabilidade;
}  Foi elaborado com a intenção de contribuir para a melhoria dos hábitos alimentares dos escolares e da qualidade dos alimentos oferecidos nas escolas;

OBJETIVO:

}  Promover a educação de crianças, adolescentes e adultos de escolas atendidas pelo PNAE e comunidades do seu entorno, utilizando as hortas escolares como ferramenta e eixo gerador da prática pedagógica na abordagem de temas sobre a alimentação nutritiva, saudável e ambientalmente sustentável.
RESULTADOS ESPERADOS:

}  Melhoria do rendimento escolar e da saúde dos estudantes;
}  Estímulo à inserção da educação alimentar e nutricional no currículo escolar e no cotidiano da prática educacional dos sistemas e redes de ensino;
}  Respeito e valorização à diversidade cultural e às preferências alimentares locais do município e região que se encontra;
EQUIPE COORDENADORA DO PROJETO:

}  Maicon Bauer  Schardosin– Técnico da Sec. Meio Ambiente (coordenador municipal);
}  Tânia Marisa Alves Trindade – CAE;
}  Silvia Teresinha  da Rosa Dias – SMEC;
}  Vera Ramos Barcelos – Nutricionista;
}  Simone Andréia da Rosa Dias – Coordenadora pedagógica;

ATRIBUIÇÕES DO MUNICÍPIO E DA EQUIPE COORDENADORA:

}  Realizar no município, formações totalizando 48 horas;
}  Assegurar a formação mínima de 50 profissionais: 20 diretores/ coordenadores pedagógicos; 10 merendeiras; 30 professores;
}  Implantar e executar o projeto em, no mínimo, 5 escolas;

A FORMAÇÃO NO MUNICÍPIO:

}  Iniciará no segundo semestre de 2012: em agosto;
}  Serão 12 encontros de 4 horas;
}  Cada escola deverá inscrever, no mínimo:
a)    1 diretor ou vice-diretor;
b)    1 coordenador pedagógico (supervisor/orientador);
c)    1 merendeira;
d)    1 prof. de séries iniciais;
e)    1 prof. de séries finais;
f)     1 prof. de educação infantil;
g)    1 atendente de educação infantil;
h)   1 representante de pais;
i)     1 representante dos funcionários;

A  FORMAÇÃO:

}  Serão quatro módulos:
  1. A horta escolar dinamizando o currículo;
  2. Horta escolar e meio ambiente;
  3. Alimentação e Nutrição;
  4. Gastronomia;

CRONOGRAMA:
13/8 – Conhecendo o projeto;
20/8 – Horta Escolar: Dinamizando o currículo escolar;
10/9 – Ambiente e horta;
17/9 – Alimentação e Nutrição;
24/9 – Gastronomia;
01/10 –
08/10 –
22/10 –
05/11 –
12/11 –
19/11 –
26/11 – Encerramento;

ACOMPANHAMENTO/MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO:

     O acompanhamento/monitoramento deve ser um eixo desenvolvido ao longo do processo, através de visitas dos coordenadores do projeto para auxiliar nas atividades de implantação/implementação das hortas escolares, dos projetos políticos pedagógicos e das mudanças nos cardápios alimentares dos educandos.
     O monitoramento é importante no planejamento e na implementação do Projeto, uma vez que explicita a realidade a ser modificada e fornece informações que serão úteis nas ações que precisam ser replanejadas:
- Analisar o desenvolvimento do projeto junto à comunidade escolar;
- Apontar se os investimentos feitos no projeto estão sendo bem utilizados;
- Identificar problemas na comunidade ou no projeto e encontrar soluções;
- Garantir que todas as atividades sejam executadas corretamente pelas pessoas certas no tempo certo e,
- Determinar se a maneira na qual o projeto foi elaborado é o mais apropriado para a resolução do problema em questão.
     A avaliação é fator imprescindível na execução do projeto. Para sua sustentabilidade e alcance dos objetivos propostos, o projeto precisa ser continuamente pensado e a cada momento renovado e aperfeiçoado, tornando-se mais consistente.
     É importante ressaltar que, no projeto, a horta existe como estratégia de educar para a alimentação adequada, para o meio ambiente, para a vida. Não importa se as hortaliças são maiores e mais belas; importa sim, que o educando saiba o aspecto relevante dessa hortaliça em sua alimentação e do papel dele como cidadão no mundo, dos cuidados com o outro e com o planeta.
     A horta pronta não pode ser nosso objetivo maior. Parece contraditório, mas nosso produto com este projeto é o processo de discussão, atividades e resultados que ele gera no cotidiano escolar.
     A implantação da horta na escola auxilia no desenvolvimento de inúmeras aprendizagens e valores, agregado ao incentivo de implantação de programas que visem à construção de um mundo mais sustentável.
     Através de visitas in loco, de registros fotográficos e escritos, portfólios e outros instrumentos o projeto será avaliado e acompanhado.